terça-feira, 13 de julho de 2010

Filosofias

O grande objectivo universal de vida de um ser-humano é atingir a felicidade, seja através do amor, da riqueza, da fama, ou do que quer que seja.

A pegunta que coloco é a seguinte: e depois da morte, para que é que isso serviu?

Passamos a nossa vida preocupados com o que dizer, o que fazer... surgem-nos dúvidas como "será moralmente correcto fazer isto ou aquilo?" ou "se eu fizer isto, o que será que os outros vao dizer?"... Para quê? Vamos todos morrer. Ninguém é imortal. E no fim de contas, ninguém se vai lembrar de nós, dos mais comuns dos mortais.

A única solução é fazer algo de útil para a sociedade. Algo que fique para a História, e na memória de todos os que viveram na nossa era, e que passemos de geração em geração. Como Jesus, por exemplo, Napoleão Bonaparte, Elvis ou a Marilyn Monroe (que na realidade nem faz nada de muito útil, mas que se tornou um ícone).

Por outro lado, mesmo que nos tornemos "imortais" na memória do mundo, de que é q isto nos serviu? Nem sei o que está do outro lado do Universo. Parece que nem faz sentido a nossa existência. Aliás, a existência de nada faz sentido... Para quê existir? Para salvar alguma coisa? Para sermos os heróis que salvam o mundo de um ataque de aliens através da nossa inteligência capaz de construir uma máquina que destrua aliens? (okay, muito scyfy pra cabecinha lol) Mas para quê sermos heróis? Só para existir? Para isso mais valia nao existir mundo, e nao existirmos nós... Assim não haveria nada para viver. Sim porque nós quando vivemos, "vivemos", temos experiências humanas... e depois morremos... e de que serviu vivenciarmos isto? Depois da morte a quem vamos contar o que experienciámos? Com quem vamos recordar? Com ninguém... Porque deixámos de existir... Ou não.

Depois de pensar nestas coisas dá-me vontade de ser super rebelde! Dizer o que me apetece, fazer o que me apetece, porque nada me pode impedir. Sou um ser livre e quero viver ao máximo, aproveitar. Enjoy the ride! E depois acordo, e deixo de pensar dessa forma, tal como todos os seres humanos dominados pelas regras deste jogo que é a vida.

Whatever, são só filosofias...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Amor/Ódio e (Des)ilusão


As pessoas desiludem-nos...

Quando conhecemos alguem de quem até gostamos, por quem sentimos uma grande afeição, uma ligação, alguem com quem gostamos de conversar, com quem nos rimos, alguem com quem nos sentimos bem e nos sentimos nós próprios... e a certa altura talvez ja haja algo mais que uma amizade... e depois, de um momento para o outro, essa pessoa nos desilude. Quando já nos encontrávamos tão próximos, essa pessoa muda, e estraga TUDO!

Como se de repente, essa pessoa deixasse de ser aquela que nos faz sentir tão bem, aquela com quem nos rimos e com quem gostamos de conversar, e passase a ser exactamente o oposto: alguem com quem não dá para ter um diálogo, uma pessoa insuportável e desrespeitadora... como se mudasse de corpo... com o nosso maior inimigo, por exemplo, e de um momento para o outro passasse a ser RE-PUG-NAN-TE olhar para ela!

É a desilusão... que só vem através da ilusão. A ilusão da felicidade, que quando atinge o seu expoente máximo, finalmente se revela, e aí sim nos decepcionamos.

Parece impossível, mas consegue-se passar de amor para ódio, assim... num piscar de olhos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ideias, Palavras, Acções

Odeio quando tenho uma ideia bem definida na minha cabeça e de repente algo me detém. Quando, no fim do dia, decido: "Sim! Vou mesmo fazer isto! Amanhã vou fazê-lo!" e no dia seguinte algo me diz que é melhor não... Algo surge e me alerta que talvez não seja boa ideia...

Agora vou esperar por um sinal. E quando ele se revelar passo das palavras à acção...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

sometimes...


sometimes we give to much...

sometimes PEOPLE should stop to think we deserve more...

sometimes WE should stop to think they deserve more...



our "sometimes" are necessary too...

"Roma" ao contrário lê-se "AMOR"

AMOR, love, amour, amore, liebe, dragoste, láska, liefde, ást...
Tantas palavras tao concretas para um sentimento tão abstracto. Então, como é que algo abstracto pode ter uma definição concreta?
Segundo o dicionário, amor é um «sentimento que induz a aproximar, a proteger, ou a conservar a pessoa pela qual sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa(...)»

Mas então como se mede este amor? Como vamos nós saber quem ama mais? Serei eu? ou ele? ou ela? ou os outros?... ou nenhum de nós? ou será que todos amamos da mesma maneira?
Se calhar é mesmo assim que acontece, mas cada um tem a sua maneira demonstrar o seu afecto por o que quer que seja. E talvez, por vezes, não pareça que essa pessoa goste assim tanto do que diz gostar, quando na realidade gosta tanto ou mais que nós. É apenas a sua maneira de se expressar.

No entanto, sinto que é injusto. Como hei-de eu saber se alguém gosta de mim ou não? Devia ser possível estabelecer uma "escala de amor". Uma escala igual para todos, de 0 a 100. Seria tão mais fácil. Seria tão simples como " Diz-me quanto gostas de mim?" e em vez da resposta "Muito!", "Imenso!", "Tanto que nem imaginas!" ou até mesmo "Nada!", receberíamos respostas como "98,5", "62,8", "10"...

Mas, agora que penso, o "Amor" deixava de ser o que é! Deixava de ser este sentimento abstracto e subjectivo e misterioso ao mesmo tempo. Este sentimento que é universal a todos. Que existe desde sempre e para sempre. Algo que não é possível ser medido por mais que se queira ou se tente. É o AMOR...