sexta-feira, 2 de julho de 2010

"Roma" ao contrário lê-se "AMOR"

AMOR, love, amour, amore, liebe, dragoste, láska, liefde, ást...
Tantas palavras tao concretas para um sentimento tão abstracto. Então, como é que algo abstracto pode ter uma definição concreta?
Segundo o dicionário, amor é um «sentimento que induz a aproximar, a proteger, ou a conservar a pessoa pela qual sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa(...)»

Mas então como se mede este amor? Como vamos nós saber quem ama mais? Serei eu? ou ele? ou ela? ou os outros?... ou nenhum de nós? ou será que todos amamos da mesma maneira?
Se calhar é mesmo assim que acontece, mas cada um tem a sua maneira demonstrar o seu afecto por o que quer que seja. E talvez, por vezes, não pareça que essa pessoa goste assim tanto do que diz gostar, quando na realidade gosta tanto ou mais que nós. É apenas a sua maneira de se expressar.

No entanto, sinto que é injusto. Como hei-de eu saber se alguém gosta de mim ou não? Devia ser possível estabelecer uma "escala de amor". Uma escala igual para todos, de 0 a 100. Seria tão mais fácil. Seria tão simples como " Diz-me quanto gostas de mim?" e em vez da resposta "Muito!", "Imenso!", "Tanto que nem imaginas!" ou até mesmo "Nada!", receberíamos respostas como "98,5", "62,8", "10"...

Mas, agora que penso, o "Amor" deixava de ser o que é! Deixava de ser este sentimento abstracto e subjectivo e misterioso ao mesmo tempo. Este sentimento que é universal a todos. Que existe desde sempre e para sempre. Algo que não é possível ser medido por mais que se queira ou se tente. É o AMOR...

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